O pai, ao impróprio
manejo financeiro, externou previsão. O rebento, nos conselhos e economias,
adquiriu a mania de “atirar e desperdiçar o dinheiro pela janela”!
A entrada fácil, na
flor da idade, permitiu ousadas apostas, bebedeiras, carteados, companhias,
jogos... A crença, na abundância e opulência, seria o permanente ganho fácil!
O ancião, conhecedor
das situações, alertou e preveniu carestias e limitações na velhice. O filho, no
desfecho da existência, vir-se-ia como “homem modesto e pobre”!
Os manos achou
tratar-se de lorota ou miragem. O genitor, com a riqueza, deveria estar enciumado
e equivocado. As sofridas necessidades contrastavam com as facilidades do filho!
O cidadão, como
assalariado e empresário, avolumou fortuna e patrimônio. A grana, numa altura,
“entrava nem água”. Os desperdícios e supérfluos tornaram-se hábito e prática!
A generalizada crise,
numa altura, abateu-se no negócio. O endividamento, pelos calotes, revelou-se
realidade. Sobras foram consumidas. Recuperações foram inviabilizadas!
A previsão, no
desfecho, “caiu como luva”. O velho, consumido pela terra, acertara em cheio a falência
e suplício. Os familiares e parentes relembraram da imprópria profecia!
Os pais, a grosso modo, conhecem o íntimo dos filhos. As
impróprias previsões, na melhor das hipóteses, estariam equivocadas ou nulas!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://cronicasdesergiolopes.blogspot.com.br/
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