Os colonos, na
difusão dos tratores, revolucionaram a lavoura. O trabalho, animal e braçal, caiu
no desamparo. As técnicas agrícolas auferiram reformulações. A agricultura adiantada
acresceu ceifas e amainou afazeres. Domínios criaram ares de empreendimentos.
A minúcia, na corrosão
dos solos, alista-se ao inadequado exercício. Os agricultores, nos pequeninos campos,
apelaram ao plantio de aclives e baixadas. Os regos, no molde do milho de
silagem, advém na direção cerro abaixo e acima. A erosão agradece a ação.
O utilitário, nas arestas,
sobrevém na perda de área (da máquina de silagem). O corte, no manual, decorre
no acréscimo de dispêndio e tempo. O custo calha na hora ralada. A água, na chuva,
toma direção dos regos. Os solos, no plantio direto, são arrastados e asseados.
Os arroios, nos cursos,
assistem-se aterrados. Avermelhadas águas, na corrente, sobrevém no escoamento.
A ocorrência, na deficiência de reservatórios (no leito), acarreta extinção e
migração de cardumes. As espécies, no aterrado, submergem nos percursos.
A água, na reserva, mostra-se
diminuída. A infiltração, na deficiência, acelera estiagens e problemas de
provimento. A ingerência, na ação humana, alterou habitat original. Espécies incidem
na extinção. Modestos custos, no abjeto uso, alteram ecossistemas de lambuja.
Os cursos, encravados
nas paragens, revelam-se anedota (ao remoto ardor e limpidez). Os filetes, no
presente, descrevem aturado proveito. Animais e vegetais, no decurso, absorvem amplos
volumes. A riqueza água, conquanto dilema, sinaliza descaso e desleixo.
Os desastres,
no singular ignorado, traduzem-se em aguçadas mudanças e perdas. Água e chão, junto
à insolação, elucidam o prodígio da exuberância dos biomas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.focadoemvoce.com/
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