O colono, na condição
de filho das colônias, procurou fazer a capina mecânica. A tecnologia, na onda
da modernidade e carência de mão de obra rural, advinha na elevada prática. O
herbicida, na fácil aplicação, abreviou dispêndios e tempo.
O pátio, no combate
as daninhas, mostrou-se o lugar próprio. As plantas, no desfecho da primavera,
advieram na intensa multiplicação. As abelhas, na carência de floração,
recorriam à intensa coleta de materiais. A fome extrema levava ao recurso da primeira
flor.
O sujeito, na
condição de improvisado apicultor, careceu de continuar na faina. A tarefa, no
domínio das próprias colmeias, acabaria no extermínio. O resultado adviria no
indigesto “tiro no próprio pé”. O recurso versou em parar tarefa e reforçar trato
aos insetos.
O curioso
relaciona-se ao escasso pensamento e procedimento. A ganância, no lucro, carece
de medir as consequências aos desprovidos e fracos. O lema, no desenfreado
capitalismo (movidos em créditos e endividamentos), exigem contínuos recortes
de produção.
As tarefas, na realização, precisam advir na consorciação
do agradável e útil. Os excessos, nos agrotóxicos e remédios, resultam na progressiva
e silenciosa autodestruição.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.lookfordiagnosis.com/
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