O filho das colônias,
na adolescência, tomou direção à cidade. O estudo, na necessidade de formação, exigiu
a urbanização. A especialização via-se a missão!
As décadas transcorreram
no contexto da aprendizagem e trabalho. A profissionalização conduziu a
ocupação citadina. A carreira mostrou-se a necessidade!
Os altos mandos e
responsabilidades foram assumidos nas chefias e produções. Os conhecimentos e
experiências, nos anos e décadas, acumularam-se no somatório!
O tempo, na certa
altura, trouxe os benefícios da aposentadoria. A obra entrou na progressiva abjeta
conta. Os dividendos, nos investimentos, complementaram a previdência!
O sujeito, na
terceira idade, adotou o rumo da terra natal. O anseio, no término da vida, versou
em morar no sítio. A mãe natureza alimentava a singular afeição!
A tranquila
subsistência, diversa a outrora agitação e insegurança, curtiu na liberdade. O
objetivo, no homem urbano-rural, consistiu em “ser dono do próprio nariz”!
A pessoa, na adiantada idade, retoma o trajeto lento às primeiras
origens. As notoriedades e riquezas, avolumadas no sangue e suor, ostentam
transitória constância e importância!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.cidadaodomundo.org/2012/05/o-fenomeno-cachoeira/
Nenhum comentário:
Postar um comentário