O colonial, seguindo
o princípio e raciocínio dos antigos, procurou colher o especial e tradicional
feijão. A feijoada, na esfomeada barriga, vê-se apetitosa e básico prato!
O preparo do solo, após
adequada adubação, exigiu o plantio do cereal. O crescimento, em semanas, obrigou
a sequência da capina, colheita e secagem das plantas!
A conversa, no meio
rural, reside no principal das dificuldades: debulhar as ressequidas palhas!
Uma prática maçante, no sabor do calor, necessária para extrair os grãos!
A forma rudimental,
de separar as unidades, havia em estender algum pano, bater as palhas no mangual.
O momento, comum nas colônias, consistia no estralar das vargens!
A modernidade, na
revolução agrícola, achegou-se aos detalhes. O produtor, no domínio da
tecnologia, abriu pano, cobriu de ressequidos vegetais e circulou de trator!
Algumas idas e
vindas, de frente e ré, separam grãos e palhas. O desfecho, como ventania, foi
empregar a natural brisa. Outros a máquina para separar grãos e impurezas!
O saboroso prato,
feijão novo, dá “água na boca”. O aipim solto, assado de porco e ovo frito
permitem especial ceia. A reunião familiar, na apreciação, ajunta e une
membros!
A autoextração
alimentar agrega sabor e valor ao paladar! O plantador, do próprio alimento,
sabe a qualidade e teor dos produtos. Alguma produção faz diferença no
orçamento!
O vocacionado profissional domina os detalhes das
atividades e tarefas. A diversidade lê-se como sinônimo de abundância e
criatividade!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://catracalivre.com.br/
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