A
filha e neta, moradora de favor na casa da avó e mãe, pode finalmente adquirir
automóvel. O sonho de consumo, com o usado, tornou-se realidade familiar!
O
crédito permitiu a compra (de Chevette). A propriedade, na singela rua, acentuou
a confusão no trânsito. O espaço acresceu de outra velha lataria!
Os
pedestres, no incômodo, precisaram contornar o obstáculo. Alguns desgostaram da
situação. Os silêncios abstiveram em função de não querer comprar brigas e
intrigas!
A
fulana, na inovação pessoal, esqueceu-se do detalhe dos encargos. A compra
exigia a necessidade de espaço de estacionamento e garagem. Os puxados impedem
mais ônus!
A
moradia carecia de lugar. O jeito, nas sucessivas noites, consistiu em deixar
na insegurança e relento. O oneroso patrimônio via-se exposto as intempéries do
tempo!
A
imaturidade, na abstinência do estudo das situações, leva a impensados negócios.
A juventude, na atualidade, inicia o patrimônio familiar pela aquisição de carro
ou moto!
O
modelo econômico, da massiva venda de carros, encontra-se superado. As estradas
e ruas encontram-se abarrotadas de veículos! A confusão, no trânsito, vê-se
infernal!
A manutenção de
veículos significa sustentar outra família. As
sobras financeiras, nas jovens gerações, ostentam-se despreocupação familiar!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.comiperninhadecachorro.com/
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