Pai e filho, no imprevisto,
assimilaram estranha obsessão. Estes viram-se especiais amigos e parceiros na
bebida! Esqueciam-se do trabalho, porém jamais do traguinho (bebida)!
Uns singelos goles, na
modesta cana, iniciaram os flagelos da existência. O traguinho, anterior ao
almoço e janta, acompanhava as rotineiras refeições!
O “abre apetite” consistia
como justificativa. A cachaça, aos poucos, avolumou-se no gosto e quantidade.
Pai e filho, sem qualquer exceção, ingeriram “o impróprio”!
As muitas garrafas
tornaram-se a triste sina. A bebida virara diária obrigação e razão. Os consumos,
nos armazéns e bares, somaram-se as caseiras doses!
O vício, como mazela,
encontrou-se instalado. A cachaça, na sequência, originou a desgraça familiar.
O filho exagerou na quantidade. Este ingeriu até o auto-extermínio!
O genitor, numa infindável
dor, enterrou a própria carne. A pinga trouxe o precoce perecimento. O arrependimento,
em não poder dizer não (na infância), fora a triste causa!
Familiares, na
bebedeira, revelam-se imprópria companhia. O exemplo, ao astuto e esperto,
serve de antídoto. O álcool, na história, ceifou vidas e desestruturou famílias!
A ideia, “não dá em nada”, prevalece na mente dos beberrões.
Os prazeres imediatos, em boa dose, sobrepõem-se a racionalidade!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://hypescience.com/divorcio-ou-desinteresse-dos-pais-aumenta-risco-de-bebedeira-em-filhos/
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