O adolescente enfiou-se
na afamada família. O enamoramento, pela jovem moça, “levou a comer a fruta
antes do tempo”. A precoce gravidez colocou-o “em saia justa”!
O casamento, na
tradição familiar, revelou-se obrigação. O relacionamento, por décadas,
funcionou “aos trancos e solavancos”. O trio de filhos nasceu como divina sina!
A amizade e estima,
entre genro e sogro, pareciam pai e filho. As partes, nas bebedeiras e
comilanças, alimentaram conversas. A companhia repetia-se constante!
O matrimônio, numa
altura, fraquejou. O casal havia enjoado da mútua companhia. A separação
tornou-se imprescindível. A bebida, da ala masculina, somou-se ao insucesso!
O sogro, num belo
dia, pereceu de repentina forma. O ex-genro, pai de netos, somou-se as finais despedidas.
A surpresa, como repreensão, mostrou-se dolorosa e inaceitável!
O ex-cunhado, na dor
da cerimônia, explanou: “- Sicrano! Qual a razão da presença? A achegada revela-se
equivocada? Estás há perder teu tempo?” A família havia-o descartado!
O jeito, “com o rabo
entre as pernas”, consistiu em “ensacar a viola e tomar o rumo da estrada”. Os filhos,
como netos, careceram da presença paterna nos difíceis momentos!
As separações, entre casais, costumam deixar mágoas. Os interesses
e necessidades, antes do previsto, mudam de lado e situação!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://noliquidificador.wordpress.com/
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