A enteada, nas férias,
achegou-se de fininho a casa materna. Mãe e padrasto tiveram a alegria e
satisfação da visita. Os filhos ostentam-se sempre bem vindos às novidades!
O namorado, jovem adolescente,
acompanhou a cortesia. A instalação, na hospedagem, ocorreu no quarto. O curioso,
o malandro, carecia de dinheiro e profissão!
O padrasto, adepto do
trabalho, labutava na chácara. O lugar, situado no meio urbano, via-se encravado
no privilegiado bairro. A produção, ao consumo, proporcionara abundância!
A dificuldade havia
na falta de mão de obra. A jornada manual, no geral, desinteressa a jovem
geração. O proprietário, em função de
custos, colocou no batente os achegados!
A resolução consistiu em concretizar tarefas. Os
hóspedes, após algum descanso, precisaram adubar flores, colher frutos, cortar
grama, tratar animais, varrer pátio...
O jovem forasteiro,
na inexperiência, ganhou explicações e orientações. A realidade ensinou à
contrapartida as despesas. A subsistência, afinal, revela-se ônus para todos!
O fulano, na primeira
oportunidade, safou-se da situação. Este, na ausência da namorada, saiu em
definitivo pelo mundo. O encargo consistiu em onerosa e suada chatice!
O trabalho assusta e
cansa aos fracos. O cidadão, do serviço difícil ao fácil, precisa assimilar a
gama de tarefas. Quaisquer aprendizados e habilidades possuem suas satisfações
e utilidades!
O bom senso manda cobrir alheias despesas. A história de encontrar
otário começa a ficar complicada e restrita!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1cara
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