Alguns comentários,
entre amigos e parentes, cheiram a fofoca e ao ridículo. As palavras machucam
diante da atenção e esmero. O conveniente consiste em resguardar falas e
opiniões!
A família, como
visita, achegou-se a exuberante chácara! O final de semana passou no ambiente
descontraído. A comilança, na alheia conta, mostrou-se fortuita e rendosa!
O detalhe, na inesperada
achegada, falhou no contento. O resto, no demais das ceias, versou na
abundância e constância.
O beltrano e sicrana,
junto a parentes, falaram mal dos hospedeiros. O fato, antes do previsto, achegou-se
aos seus ouvidos!
As conversas, pelo
casal, deixaram deveras aborrecidos e entristecidos os visitados. Outro convite
e oportunidade, na indignação, revelou-se prontamente descartado e rejeitado!
O ridículo, na hipocrisia,
consistiu em comentar comidas e paladares. Mesmo que a família tivesse servindo
mera sopa e pão seco contradizia o bom senso externar impróprios conversas!
A desconfiança estabeleceu-se
no relacionamento. As fofocas, antes do previsto, disseminam-se. A gentileza,
como retribuição, foi negada! As relações foram esfriadas!
Os estranhos e parentes carecem da obrigação de custear os
alheios consumos. Certos comentários e opiniões perde-se o oportuno momento de
calar e silenciar!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://blog.sc.senac.br/delicias-de-natal/
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