As famílias, em
função da amizade, negócios e parentesco, mantinham uma acentuada e intensiva
visitação. Os encontros, em momentos semanais, sucediam-se nas vivências!
Os assuntos e temas,
das muitas e variadas conversas, começaram a ser chatos e repetitivos. Os ares
das fofocas e mentiras tomaram sentido e vulto!
Os excessos de
intimidades levaram ao conhecimento recíproco dos detalhes familiares e
particulares. Algumas explanações assumiram o colorido de discordâncias e
ofensas!
O relacionamento, em
colocações e sugestões, gerou mútuos comentários e desconfianças. Amizades e
negócios, com alheias opiniões, viram-se mesclados e trocados!
A solução, para evitar
brigas e intrigas, consistiu em dar um tempo ao tempo na convivência. Um
intervalo, nas tradicionais ceias, chimarrões e visitas, tornou-se necessário!
Os excessos, nas convivências e intimidades, conduzem ao
desabrochar das dificuldades e fraquezas. Os intervalos, para angariar notícias
e vivências, renovam assuntos e enfoques nas conversações e tratos!
Guido Lang
“Contos
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://blogsergiofreire.wordpress.com
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