Uma
mecânica, instalada numa modesta vila, trabalha de forma acelerada. As
placas, de procedências variadas dos veículos, advêm de lugares
impensáveis do território nacional!
A
vizinhança, em momentos, desconfiava da correção e honestidade do
empreendimento. As suspeitas recaem sobre as origens das quantidades
dessas conduções!
O
proprietário, como empresário, alimenta conhecimento e estratégia. O
fulano, a partir dos vários depósitos e donos, adquire os carros e
caminhonetas batidos e detonados!
Os
preços, em síntese, ostentam-se abaixo da metade dos reais valores de
mercado. Os acidentes de percurso trouxeram o estado lastimável dos
veículos!
Os
danificados, depois da extração e reposições de peças, ganham em dias
as devidas mudanças de visual e reformas. Os bens retornam as pressas
aos valores de mercado!
O
trabalho, após os consertos, assemelha-se a artigos novos das linhas de
produção. Os novos compradores e proprietários desconhecem o estado
melancólico de outrora!
Um
filão econômico, reflexo do caos e violência do trânsito, ostenta muita
procura. Consumidores, pelos preços, chegam a constituir fila para
adquirir os produtos em conta!
A fábrica de reparos, numa velha lógica, confirma: “cada qual necessita conhecer seu ramo de negócios”. “A infelicidade de um revela-se a felicidade de outrém”!
A
possibilidade de lucro abre as portas de inúmeras e ousadas
iniciativas. A bonança, como vocação, vislumbra-se na proporção de
detectar e efetuar nichos econômicos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://juizdefora.olx.com.br/fusca-63-reformado-iid-510655996
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