Os
herdeiros, havia tempo, possuíam problemas com os inquilinos. Estes, como
pessoas de baixa renda, careciam de cumprir os estabelecidos!
Os
ganhos, nas residências com aluguéis, davam mal para cobrir os encargos de
manutenção. As reposições, diante da inflação, viam-se negadas pelos inquilinos!
A
conversação, num acerto das partes, ostentava-se naquela indiferença e marasmo.
Uma choradeira ou negação precisar pagar um pouco mais!
Algum
abusado, como usuário, recomendou procurar os direitos na Justiça! Os
proprietários, herdeiros dos espólios, conheceram uma adversa situação!
Os
donos, numa hora, “encheram-se de nojo da situação”. Eles, a partir da doação
de janelas, portas e telhas, iniciaram o impensável: a demolição!
Os
inquilinos, num instante, pensaram em resistir diante da surpreendente decisão.
As ameaças, diante da chuva, frio, sol e vento, obrigaram a mudança!
A
retroescavadeira, acrescida de caminhão, iniciou na ação da produção e
recolhimento dos entulhos. A destruição, sem conversas e floreios, viu-se apressada
e ousada!
Os
irmãos comentaram: “- Chega de incomodação! Aproveitar-se e estabelecer mando
sobre o alheio patrimônio! Vão procurar outros imóveis!”
As
pessoas, na frouxa legislação, prevalecem-se dos direitos. Algumas atitudes
extremas, em momentos, precisam repôr a posse e respeito!
As
querelas, na lentidão da Justiça, convêm resolver nos locais. As “costas
quentes”, com bons advogados, permite executar ousados atos!
Os encargos, diante
da água, luz e fisco, obrigam elevadas cobranças dos usuários. A compaixão, na cara
e competitiva convivência urbana, carece “de pôr comida na mesa e satisfazer as
necessidades da barriga”!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Demoli%C3%A7%C3%A3o
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