Um ancião, filho de
família grande, adorava e estimava crianças. Os pequeninos, com as agitações e
brincadeiras, constituíam as alegrias e satisfações das moradias e pátios!
O senhor, nas idas e
vindas pelas colônias, via a realidade dos rebentos. Diversos pais, em inúmeras
situações (como companhia), levavam os menores às tradicionais vendas!
Os adultos, em meio às
carências monetárias, satisfaziam-se nos consumos. Os filhos ficavam “restritos
as migalhas”. O ancião, na realidade, procurava implementar alegrias!
O cidadão, como guloseimas
e refrigerantes, adquiria aos sofridos. Os artigos, diante do consenso dos
conhecidos pais, viam-se distribuídos como gentilezas!
O prazer, numa aparente
festa de piquenique, consistia em ver felicidade e gargalhadas. Os felizes, às mães,
falavam e relatavam o gesto do “bondoso e generoso tio”!
Os dispêndios, como
abonado e ousado investidor, faziam escassa diferença. O Criador, numa longa
vida, tinha sido generoso. As milagrosas mãos haviam dado abundância!
O ancião, num belo
dia, pereceu de idade. Os pequenos tornaram-se adultos e pais de família. As reminiscências,
com histórias das gentilezas, viam-se comentadas e relatadas!
Os beneficiados, nas
visitas aos finados, circulavam diante da sepultura. Este, no derradeiro
descanso, via-se reverenciado em orações e relatos pela nobre ação!
Os espertos, carismáticos e mercadores, junto aos pais,
conquistam primeiro a simpatia dos filhos. As modestas atitudes e nobres gestos
resguardam-se nos registros da memória comunitária!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.homeportfolio.com/bar/photos/traditional
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