O camarada, depois de
quarenta anos de peleia, aposentou-se no formal emprego. O ganho certo e
líquido, no final de cada mês, encontra-se uma realidade familiar!
A aposentadoria trouxe
outra necessidade: o tempo. Como passá-lo no cotidiano dos dias e meses? O
indivíduo, a título de complemento de renda, arrumou modestos bicos!
Os encargos, como curtido
profissional, consistiram em braçais
esforços. As tarefas, entre outros, consistiram em arar lavouras, limpar
jardins, reparar instalações...
A remuneração, num
pré-combinado entre as partes, sucedia-se por horas ou empleitadas. Algum valor
via-se estabelecido abaixo dos reais preços de mercado!
O trabalhador, sem
maiores descontos e encargos, avolumava aproximados dois mínimos mensais de
renda! Um bom complemento ocorria a arrojada aposentadoria!
Um excepcional
reforço de caixa sucedia-se para despesas e investimentos diversos. O
passatempo, com singelos ganhos, permitiu a elevação da dignidade e qualidade
de vida!
Inúmeros aposentados,
como cinquentões, revelam-se jovens para ficar na completa folga e ócio. Trabalhos
braçais, com a mecanização, carecem de interessados em realizá-los!
Os apegados e educados no trabalho, desde tenra idade,
encontram afazeres e passatempos úteis como tarefas. A ocupação, no princípio
de sentir-se útil, ignora a ideia de patologias e velhices!
Guido Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.correiodeuberlandia.com.br
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