O cidadão, no ente público,
carecia de dar um jeito na organização. Os avisos e pedidos, de amigos e
colegas, faziam a mínima diferença! O descaso instalara-se como princípio!
Os materiais,
sobretudo papéis, viam-se estirados no ambiente. O visual horrendo, sobretudo
da escrivaninha, apresentava-se inconveniente as eventuais visitas!
A situação, por dias
e meses, arrastava-se naquele caótico quadro. Os colegas conheciam a tradicional
desorganização do companheiro e parceiro!
A senhora moça,
ligada à faxina, deparou-se com a nojeira diante do descalabro. Ela, nos surtos
dos dias da generalizada limpeza, processou uma revolução!
A fulana tratou de
arrumar, descartar, remanejar o lugar. O ambiente, em momentos, adquiriu outros
ares e cheiros! A visão manteve-se aconchegante e organizada!
O estabelecido,
diante de não mexer no alheio bem, adveio através de subterfúgio. A
justificativa, diante do reclamo, foi externada: “– Colega! Ordens da chefia!”.
O camarada, a
inventada superior determinação, deixou de espernear! Ordens precisam ser
acatadas e realizadas! A transferência, a lugar ermo, vê-se realizada e temida!
As pessoas acham-se
dentro da forma particular de ordem e organização. O ente público, em meio aos
muitos rodízios de pessoal, carece de bens ou espaços de uso privado!
As mentirinhas, num jogo de palavras, fazem diferença nas
interpretações e resultados. O indivíduo, através das apropriadas formulações e
palavras, pode dizer tudo a todos!
Guido
Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.portaldorancho.com.br/
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