O
sol primaveril tomou ares do divino aquecimento e aparecimento. Os ambientes
impróprios, diante da prologada carência, ganharam arejamento e secamento!
O
astro rei, depois de três meses de frio, achegou-se as habitações e vilas das
encostas e morros. As casas, localizadas na direção norte-sul, careciam da
abençoada presença!
Os
meses, de junho a agosto, produziram gelados e mofados ambientes. Os locais tiveram
dificuldades com as intermináveis e prolongadas gripes e resfriados!
As
habitações, nos ambientes interiores, tornaram possível a sobrevivência graças à
eficiência dos fogões de lenha. Estes ganharam a primazia da serventia!
Os
artefatos, durante dias e noites inteiras, valeram-se da constante combustão. O
aquecimento, diante do gélido e úmido ar, tornou arejável e habitável as
singelas peças!
Os
calçados e roupas, nas cercanias, viram-se estendidas e secadas. As
proximidades, em reunidas famílias, ganharam a convivência. As cozinhadas e
fervilhadas somaram-se nas chapas!
As
dificuldades, no geral de carentes ou migrantes, levou a improvisação
habitacional. As casas e casebres, em meio à declividade e vegetação, ganharam
campo fértil e nobre!
A
especulação imobiliária e variadas taxações levaram habitações as inóspitas
áreas. Os vileiros, nos centros maiores, obrigam-se a ocupação e refúgio em
banhados e encostas!
As necessidades,
diante das carências monetárias, conduzem as improvisações e inovações. As
pessoas degladiam-se para sobreviver e viver nas inúmeras e muitas vilas!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/photo/15474624
Foto de Elcio Douglas
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