Um morro, a longa
distância, revela a presença dum ousado forasteiro. Uma planta, em meio à
vegetação natural, dá os ares da sua diferença, graça e vigor!
Os coloniais, donos da
propriedade, admiram-se da sua excepcional presença. As perguntas persistem: -
Como acabou naquele íngreme espaço? Quem a introduziu?
A circulação humana, naqueles
obstáculos naturais (de encostas e morros), ostenta-se esporádica ou nula. A
espécie, nas cercanias, inexiste como cultura de reflorestamento!
Alguma modesta semente,
Deus sabe donde, acabou introduzida e germinada entre nascentes, pedras e
plantas. Um milagre da multiplicação da vida! Uma maravilha do vigor vegetal!
O curioso, como
espécie rejeitada, relaciona-se a carência de consumo pela fauna silvestre. Os
animais e aves, no cardápio, renegam o Pinus
Elliottii (conhecido como pinheiro americano).
Alguma causalidade,
com razão desconhecida, introduziu a espécie. A planta, como exótica da América
do Norte, faz concorrência acirrada com a vegetação nativa.
Outras árvores, junto
as amoreiras, sempre verdes e uva japonesas, prometem infestar baixadas e
encostas. Milenares e valiosas espécies naturais incorrem no extermínio! Os
visitantes cedo acabam mandando no campinho!
Os matos naturais, diante do vigor das exógenas,
encontram-se no sério desafio da sobrevivência. A natureza possui seus segredos
da difusão e preservação. Quem quer sobreviver, obriga-se a se adaptar aos diversos
ambientes!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Obs.: História
contada por Edson Dickel e Lothário Dickel/Teutônia/RS.
Crédito da imagem:http://www.conifers.org
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