Um mendigo achegou-se
a determinada cidade. Esta, com fortes raízes germânicas, desconhece o cenário
de moradores de rua. Uma novidade com a progressiva urbanização!
O cidadão, como
forasteiro, queria procurar alguma cobertura. Achar algum esconderijo nos
espaços públicos. Moradores sensibilizaram-se com o sofrimento!
Uns cinco naturais,
numa “vaquinha” (juntando dinheiro), contrataram táxi. Este acabou encaminhado
ao conhecido lar de idosos. A achegada, num instante, parecia indigesta peça ou
lorota!
O albergue municipal
inexistia nas paragens. O cidadão viu-se descarregado/largado no ancionato. A
grandeza e nobreza, como solidariedade, advieram dos administradores!
Eles, a par da miséria
no crepúsculo da existência, procuraram dar abrigo e alento. A preocupação
inicial consistiu em recuperar a alheia dignidade e o orgulho!
O atendimento, em
síntese, consistiu num aconchegante e bom banho, refeição farta e variada, reparos
na barba e cabelo, roupa limpa e nova, sono numa cama limpa e macia...
Uma cortesia, da instituição
particular, com razão de aliviar o flagelo. O indivíduo, noutro dia, pode retomar
sua sina. O modesto gesto reforçou o conceito da casa!
Singelas práticas fazem tremenda diferença aos despossuídos
e necessitados. O espírito cristão comprova-se pela prática das atitudes e
vivências. O exemplo do bom samaritano, nos séculos, perpassa as famílias e
gerações.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://foradazonadeconforto.blogspot.com.br
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