Uma anciã, como
representante duma entidade, foi convidada para determinado evento público. O
objetivo consistia em representar e fazer número!
Os administradores, na
gestão da coligação, queriam transformações na estruturação do repasse de
verbas. Aquela realidade de projetos para angariar repasses federais!
Os gestores, na auto-avaliação,
entendiam fazer grandes mudanças. A reformulação, como aparente revolução, visava
redimensionar a distribuição dos recursos.
A cidadã, com meio século
de participação (em eventos do gênero), precisou fazer um singelo desabafo.
Ela, diante de amigos e conhecidos, externou sua opinião.
A conversação, em
síntese, consistiu: “- Escuto há cinquenta anos aquela velha ladainha! Entra e
sai administração, muda denominações e discursos. Os propósitos, na essência,
mantêm-se os idênticos: colocar a mão no dinheiro alheio”.
A experiência, aos
tarimbados, revela: “nada de muito novo debaixo deste velho Sol”. Uns precisam
contar méritos para justificar salários!
Uns produzem o tamanho duma pulga e apregoam o volume dum
elefante. Mudanças e reformulações fazem-se necessários de tempos em tempos. A
idade ensina e revela certas realidades e sabedorias!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.estrela10.com.br
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