O forasteiro, no
contexto das localidades, anda em muitas paragens do interior. Este conhece moradores,
propriedades e residências!
As muitas casas,
espalhadas no espaço dos lotes de terras, chamam no geral pouca atenção e
interesse. Cada qual possui suas funcionalidades e particularidades!
Uma, localizada na
encosta do morro, ostenta um singelo sinal. O viajante, num piscar de olhos,
repara o indesejado. Este, para conferir o detalhe, dá mais uma discreta olhada!
A minúcia, na entrada
frontal, liga-se a pendurada vassoura. Um artefato, ao descrente, carece de
maior significação. O fato passa-lhe despercebido!
O supersticioso, de
imediato, almeja distância de maiores relações. Este, como gato escaldado,
parece ter medo de água fria! A sorte inconvêm desafiar!
O sinal, no âmbito geral,
representa faxina e limpeza. O morador, com o estendido sinal, almeja distância
de inconveniências e sujeiras!
O fato, traduzido em
palavras, almeja evitar aborrecimentos e incomodações. As ocasionais visitas,
no horário do velado sinal, vêem-se impróprias e rejeitadas!
A casa, com janelas e
portas abertas, significa moradores atucanados nos afazeres. A ventilação
tornou-se necessária para arejar poluídos ambientes e espaços!
O viajante, a todo
custo, passa reto. O cidadão não pode ser pedra no caminho de quaisquer
semelhantes! A indisposição de uns torna-se um respeito de outros!
Vassouras estendidas significa espantar os maus ares e
olhares! Ao bom entendedor meia palavra basta! O cidadão, de boa índole,
respeita os desejos e sentimentos alheios!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.formspring.me
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