Inúmeros citadinos,
em função da vida sedentária, dão-se o hábito de caminhar. O exercício visa
arejar corpos e mentes.
Estes, nalgumas
oportunidades semanais, caminham pelas avenidas e ruas. Uma forma de economizar
com academias e entidades recreativas.
Os pedestres, de
maneira geral, depararam-se com os sérios problemas urbanos. Eles, nas periferias,
saltam aos olhos nos bairros e vilas. Os moradores descuidam do seu habitat!
Os problemas, entre
muitos, ligam-se a lixos (estirados nos cantos e recantos), odores (impróprios
das canalizações), poluição (sonora e visual)... Um outro singelo problema urbano soma-se ao conjunto: a disseminada
cachorrada.
Inúmeros animais, num
primeiro descuido dos pedestres, avançam nas canelas e joelhos. Os
proprietários, quando filhotes, adoravam os bichinhos. Eles viram-se adotados
como animais de estimação. Estes, agora fracos e velhos, “ficam ao deus dará”.
Os donos renunciaram
aos cuidados e guarda. Os bichos aí ficam esfomeados, raquíticos e soltos.
Eles, nalguma mordida em adultos e crianças, somem das responsabilidades. Os
caminhantes, a todo momento, precisam andar vigilantes (com razão de evitar
surpresas maiores).
Os animais
domésticos, em função do elevado número, tornaram-se uma ameaça e praga urbana.
O ente público, entre as muitas responsabilidades, obriga-se assumir o desleixo
familiar.
O curioso relaciona-se
nalgumas recém formadas e pobres vilas. Estas, como resquícios da vida rural,
parecem ter mais moradores caninos como humanos! Uma algazarra canina a semelhança
de algum canil!
Os humanos, na maioria das situações, criam-se os
próprios problemas. O desleixo cria consequências e os responsáveis escondem-se
no anonimato. As pessoas, com o “aparente tudo pode e dá em nada”, instalaram
uma espécie de caos social.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://portaldodog.com.br
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