Uma
pacata senhora, educada no capricho, disciplina e organização, constituiu sua
família e lar. O fato representou ter capricho, organização e muito trabalho!
A
convivência, nos anos de matrimônio, revelou a dura realidade da desorganização.
Ela, como esposa e mãe, vivia a arrumar calçadas, móveis, pátios, roupas... A labuta, como responsável das funções caseiras,
nunca se concluía.
Os
encargos, como razões principais, ligavam-se a falta de colaboração dos
familiares. Os filhos e o marido ostentavam-se relapsos na apresentação,
colaboração, organização...
Os
artigos, bens e peças, como calçados, ferramentas e vestuários, iam sendo
descartados e deixados nos cantos e recantos. Estes, uma vez colocados, pareciam
ficar a criar mofo (sem a intervenção feminina).
As
cobranças e xingamentos, uma vez criado o costume e hábito, revelavam-se inúteis
e irritantes. As visitas advinham e
depararam-se naquela bagunça e imundície. O encanto, do conviver familiar, perdia-se
na organização e trabalho!
O
idêntico, em termos gerais, aplica-se ao bem público. A carência do hábito, da
honestidade, organização e trabalho, atrapalha e dificulta à formação duma
grande civilização e nobre nação.
O
governo, sem o apoio e capricho dos cidadãos e contribuintes, não tem como dar
conta dos inúmeros encargos e problemas nacionais. Um país, para o bom
entendedor, assemelha-se e ostenta-se uma espécie de casa e família!
Os comportamentos caseiros
são o esteio dos preceitos públicos. Certos hábitos, uma vez impregnados,
torna-se difícil mudar e melhorar! Em uma casa, onde todos colaboram e
trabalham, ninguém acaba sendo onerado e ficando estressado.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://artefogojg.blogspot.com.br
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