Um grupo de
familiares, numa festa de virada de ano, reuniu-se à tradicional
confraternização. A cervejada, no ambiente festivo, rolava em dúzias e
engradados. Uns participantes, como não podia deixar de ser, passaram cedo da
cota de consumo!
Dois bêbados, diante
da plateia e torcida, improvisaram uma anômala competição. Ela, por alguma dúzia
de cerveja (como aposta), versava em fazer o idêntico à concorrência.
O primeiro improvisava
tarefas e o segundo refazia-os de forma instantânea. Algum árbitro, de comum
acordo, foi nomeado (para desfazer eventuais dúvidas e regras).
Os atos, numa sequência,
foram: 1) atravessar a nado o açude; 2) correr adoidado moro acima; 3)
incursionar pelo pomar... A quarta
tarefa ficou de ver navios!
O local, das frutas,
continha uma comunidade de abelhas. O primeiro, num ato apressado e repentino,
alevantou a tampa da caixa. Este, de imediato, sumiu-se entre o arvoredo. O
segundo, conforme a regra da brincadeira, aconchega-se para refazer a tarefa.
Os insetos, numa
ferocidade ímpar (com a mexida), encheram o lombo de ferroadas do segundo. Ele simplesmente
careceu de cumprir o combinado. A obrigação consistiu em pagar a dúzia. As
gargalhadas foram à diversão do dia! A história ficou resguardada nos anais dos
relatos familiares!
As competições atiçam e cativam o gênero humano. As
pessoas bêbadas improvisam absurdos e incorrem em riscos. Quem já não entrou em
umas e outras frias?
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.frutifique.com.br/
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