O
camarada, pouco apegado as apostas e jogos, sonhou números. Este, de forma
nítida, vislumbrou placa de algum veículo. O sonho apresentou-se real. A
necessidade daí em jogar!
O
jeito, para evitar esquecimento, consistiu em registrar. O aviso, no
subconsciente, alertou da necessidade de arriscar apostas. A sorte parecia
alumiar e rodear a casa!
As
correrias e encargos, diante do desinteresse em loterias, consistiram em
compartilhar o excepcional sonho. Os colegas, no trabalho, viam-se aficionados
e obcecados nas loterias!
Estes,
por décadas, apostaram e jogaram de forma inútil. A condição, para evitar
futuros aborrecimentos e querelas judiciais, foi improvisar um singelo termo de
compromisso!
Um
manuscrito, como documento, descrevia as condições da revelação. O
estabelecido, no eventual acerto, daria direito a um terço do valor da
premiação!
O
improvisado documento, como item principal, mantinha a assinatura das partes. A
palavra verbal, no geral, ostenta escassa validade. A precaução lê-se sinônimo
de sabedoria!
Os
indivíduos, na posse do dinheiro, mudam opiniões e princípios. A confiança
corrompida torna difícil reaver! As pessoas precisam correr atrás das
esperanças e sonhos!
O bom cacique, através da convivência e inteligência, conhece os
índios da sua tribo. O sábio, lá adiante, vislumbra o futuro!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”
“Contos do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://loterias.wiki.br
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