A sala encontra-se abarrotada
de gente. O espaço falta para colocar escrivaninhas. As máquinas, como
celulares, computadores e tabletes, dominam o cenário dos serviços!
A montanha de papéis,
como reminiscências do passado, ficaram nos relatos. Os modernismos, através da
parafernália tecnológica, edificaram nova civilização!
O punhado de colegas,
com lugares e máquinas específicas, amontoa-se nos restritos espaços. Uns,
diante dos aparelhos, conseguem mal encarar alheios rostos!
Os funcionários,
nalgumas tarefas, possuem suas determinações e obrigações. Os resultados
respondem as chefias. Estas, no competitivo mundo, cobram eficiência e
produção!
O curioso, nos
diminutos artefatos, encontra-se no volume de informações. Bibliotecas inteiras,
em bilhões de páginas, veem-se inseridas e sintetizadas nas peças!
O detalhe, no apego a
tecnologia, relaciona-se as convivências. As pessoas carecem até do simples
cumprimento. Qualquer aviso, fala ou recado encontra-se repassado no virtual!
As pessoas, em
expedientes inteiros, ligam-se as telas. A comunicação difunde-se pelo mundo. Os
semelhantes, em encostados ou próximos, ficam na indiferença e silêncio!
O estresse e neurose
externa-se na atenção e preocupação com aparelhos. A competição vê-se em querer
ostentar a geração. A convivência lê-se sinônimo de brega!
Afetos e carinhos
tornaram-se mercadoria de luxo e preço. As pessoas, no geral, ostentam escassos
íntimos e próximos. A fixação consiste em estar ligado na tecnologia!
A esporádica e excepcional fofoca rompe ocasionalmente “o
gelo” e silêncio das relações. A febre e moda, como ultramoderno, consistem em
estar conectado e ligado ao mundo virtual!
Guido Lang
“Crônicas das
vivências”
Crédito da imagem: http://tecnologia.culturamix.com
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