O aparelho, na
tradicional linha, encontrava-se mudo. As ligações, no atendimento ao público,
precisavam estar em plena eficiência no espaço público!
Os técnicos, na emergência,
foram chamados ao conserto e reparos. Alguns testes, a título de experiência, tornaram-se necessários para certificar o efetivo
funcionamento!
A atendente, inteirada
dos problemas, foi convidada à conferência. Algum anônimo, passando-se por técnico,
aproveita a especial oportunidade para aplicar o mico!
O cidadão, na malandragem,
queria inovar mais nessa. Ele, nas brincadeiras, aguardava as chances. A ocorrência, no
momento próprio, achega-se com o telefone!
O camarada, sem maior
identificação, testa a linha: “- Sicrana! A conferência encontra-se em ação! Os
fios, junto ao aparelho, procure desenrolar e esticar a partir do rolo!”
A educada funcionária,
concluída na tarefa, recebe novo chamado: “- O trabalho encontra-se perfeito!
Parabéns! Tente agora enfiar os fios naquele lugar!” Desliga o aparelho!
A moça, diante do trote,
“foi a loucura”. O dia passou mal. O sucedido, até o final dos dias, deixou jamais
de ser esquecido! A suspeita da autoria recaiu sobre o beltrano!
Alguém, em função do
alheio descuido e ingenuidade, viu-se em gargalhadas. A jovem, no lugar de
intensa telefonia, repensou atendimentos e respostas no aparelho!
O cidadão, nalgum momento, ostenta cochilo ou relapso no
“desconfiômetro”. As afrontas, como teste das boas vindas e medição da esperteza,
recaem preferencialmente sobre estagiários e novatos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://clotildetavares.wordpress.com/2009/09/05/telefone/
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