As
árvores, como majestosos eucaliptos, ameaçavam atingir construções e rede elétrica.
Especialistas e máquinas, como contratados, significavam demoras e dispêndios!
O
colonial, na colheita, esperou o momento próprio. A hora, na derrubada,
consistia “na ausência de vento”. Nenhuma folha, no ar em movimento, mexia-se
na ocasião!
A
tarefa, apesar do feriado nacional, recebeu no tempo próprio “mãos a obra”
(atenção). Três amigos, às pressas, viram-se transformados na gentileza de braçais
voluntários!
Os
auxiliares, a partir da corda amarrada ao redor dos troncos, “direcionavam e puxavam
os monstros”. A posição, da queda, encontrava-se pré-determinada pelos galhos!
Os
troncos, cerrados junto aos pés (árvores), viram-se puxados. Estes, um após
outro, tombavam num ímpar barulho e espetáculo. A ação humana desafiava a sorte
e tamanho!
Os
gigantes, as dezenas, viram-se estendidos imóveis no chão. A admiração e façanha
consistiam na esperteza e habilidade de manejar melindrosas e perigosas tarefas!
Os
escassos recursos, como corda, força e motosserra, permitiram realizar ousada empleitada.
A experiência e inteligência, de pacatos moradores, fez a diferença no trabalho!
A
astúcia e coragem, de amadores cortadores, chamou deveras admiração e atenção.
O conhecimento empírico, através das brutas mãos, redimensionou o espaço!
Uns poucos, carentes
extremos de dinheiro, sujeitam-se as tarefas rejeitadas pelos demais. O cidadão
nunca pode subestimar o profissionalismo dos pacatos cidadãos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: https://www.facebook.com/pages/Eucaliptos/155365641151906?nr
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