Dois
assalariados, numa época, labutaram numa década no idêntico estabelecimento. As
partes, a cada dia, conversavam e trocavam informações!
A
condição de veteranos, na ascensão profissional, levou a mudança de setores do
serviço.
O
curioso relacionou-se aos encontros. Os funcionários, no mesmo prédio, labutavam
os dias e meses. A distância, dos locais de trabalho, era de menos de uma
centena de metros!
Um,
nos serviços, fazia o expediente no andar de baixo e outro andar acima. O
contato, deveras ocasional, fazia-se unicamente nas entradas e saídas!
A
preocupação essencial consistia em seguir a sina da sobrevivência. Os
ambientes, cenários, colegas e horários mudaram nas andanças e mudanças dos cargos
e postos!
A
amizade e cumprimentos sustentaram-se nos esporádicos encontros e reencontros.
As afinidades, com a falta de convivência, passaram a ser diminutas e restritas!
Os
amigos, numa existência, carecem de preencher uma mão cheia. Os familiares,
numa emergência, revelam-se unicamente os verdadeiros companheiros e parceiros!
A realidade revela: as
pessoas encontram-se distantes nos interesses e perto nas distâncias. Os
relacionamentos, nos ambientes urbanos, carecem de criar maiores afetos e
vínculos (prevalece a ideia: “cada um para si e Deus para todos”).
Guido
Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://ladyvih.blogs.sapo.pt
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