Um
político, durante décadas, “mamou nas tetas duma agremiação partidária
municipal”. Ele, como situação, ocupou cargos e funções do primeiro e segundo
escalão das administrações. Este, “liso como sabonete”, vivia a “agradar e rodear
os caciques e raposas”!
O
cidadão, no ínterim, “fez o pé de meia”. Os altos salários permitiram vivenciar
a mansa vida. A mansão fora edificada. Os filhos puderam cursar universidades.
As reservas, como economia pessoal, puderam ser guardadas e investidas em
empresas e imóveis!
A
situação, numa fragorosa derrota, tornou-se oposição. Os anos de governo
trouxeram o desgaste político. O camarada, a semelhança da troca de vestimenta,
migrou de partido. Este, com “a maior cara de pau” de opositor, retornou à
situação!
Um
amigo e eleitor, diante do esdrúxulo comportamento, questionou a atitude. O
fulano externou: “- A ideologia, a essa altura do campeonato, de pouco importa!
Os salários extraídos do cocho prevalecem! A coerência e correção revela-se mero
detalhe!”
A
realidade partidária, como afronta ou lorota aos eleitores, tem sido a postura.
Os ganhos financeiros norteiam os passos. A ética e ideologia, em serviços dignos
aos contribuintes, vêem-se relegados! Os polpudos salários honram as contas no
final do mês!
O
atraso cultural reflete-se nos quadro das escolhas políticos. O comércio velado
dos votos resulta nos mercenários homens públicos. O poder financeiro corrompe
as virtudes. A correção e honestidade, em um mundo “onde salve-se quem puder”,
ostentam-se nobre pérolas!
Uns, no máximo,
conseguem olhar a distância do próprio umbigo. A política, numa legislação
frouxa, tem ensinado e favorecido malandros e mercenários!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.sinaldetransito.com.br
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