O
camarada, num investimento das economias, edificou chalés. A finalidade, com
aluguéis, visava um reforço de renda aos baixos benefícios. Os prédios, situados
numa vila das periferias duma média cidade, conheceram a indesejada visitação!
O
cidadão, depois de economias e esforços, conheceu aborrecimentos e prejuízos.
Uns malandros e vizinhos, tradicionais “consumidores de porcarias”, resolveram
fazer a invasão! Estes, diante do ancião e legislação, careceram de maiores
problemas e temores!
O
momentâneo cochilo, numa modesta noite, levou ao roubo das fiações elétricas.
Os fios, das paredes e subsolo, viram-se extraídos por completo. O objetivo, para
angariar dividendos com razão de sustentar vícios, consistiu na comercialização
dos materiais!
O
proprietário, noutro dia da rotineira averiguação, quis ligar a luz. A surpresa
revelou-se inacreditável: cadê a fiação? Os imóveis, prestes a alugar, encontraram-se
literalmente danificados e escuros! Um prejuízo monetário abusado e elevado
viu-se aplicado!
A
tamanha raiva, diante do ato, levou a externar impróprias ameaças e palavreados.
A ideia de dar alguns tiros, de imediato, somou-se a fúria. As explanações, bem
antes do imaginado, achegaram-se aos ouvidos dos autores da façanha!
O
resultado: O dono, para não ser caçado e eliminado, obrigou-se a mudar de vila!
O cidadão, honrado e trabalhador, encontrou-se a mercê do ultimato dos
marginais. A bandidagem, “enfurnados no vício” e problemas com a Justiça, faz descaso
com a vida!
As drogas, com o desenfreado
consumo e poder do tráfico, mudaram hábitos e valores dos pacatos moradores. O
submundo, numa difusão e ousadia ímpar, coloca em cheque legislações e poderes dos
instituídos Estados democráticos!
Guido Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://valquiriaa.blogspot.com.br/
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