O cidadão urbano-rural,
carregado de produtos da terra, aconchega-se a cidade grande. Uma porção de
artigos, entre carnes, frutas e hortaliças, avolumam-se no porta mala!
O objetivo, diante do
elevado custo de vida, consiste em diminuir dispêndios. O trabalho de
formiguinha, de levar e trazer, tomou vulto. O veículo facilita manejo e
transporte!
O gato do vizinho, no
compasso de espera, ganha algum naco de carne. Este, numa ingrata surpresa
(diante do instinto felino pelo produto), rejeita o pedaço como cardápio!
O detalhe liga-se ao
desconhecimento do alimento cru. O acomodado e privilegiado bicho encontra-se
acostumado às onerosas e ressecadas rações!
Os conhecimentos, dos
produtos da terra (sem agrotóxicos, conservantes e hormônios), mostravam-se ausentes
ou ignorados. O fabricado, como apetitoso e prático, favorece o consumo!
O idêntico aplica-se a
inúmeros humanos: rejeitam o natural em troca do artificial. A vida urbana
aboliu conhecimentos específicos das produções e trabalhos!
Os artigos, sem maior
procura e suor, encontram-se disponíveis nos mercados. O segredo resume-se
unicamente em aprender e saber ganhar dinheiro!
Os seres humanos, na História, mostram-se filhos do meio
e época. Os curiosos carecem de satisfazer-se unicamente com o mero consumo dos
alimentos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://blogueirasunidasdivulgacaointeracao.blogspot.com.br
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