Um casal, em vias de
namorar, combinou a tradicional saída aos sábados. Algum cinema, somado da
cervejada no bar, tornou-se o inicial programa!
O objetivo, através
da conversação, consistia em lançar as bases do relacionamento. A diversão,
depois duma semana dura de trabalho, mereceria diversão e pausa no final!
A moça, recém saída dum
relacionamento, deparou-se com o antigo parceiro. O ocasional encontro
sucedeu-se em meio ao trajeto de
retorno!
O fato, numa
casualidade, assemelhava-se nalgum pré-combinado! A desconfiança, em função de
ciúmes, instalou-se diante do constrangimento!
A cidadã, em meio ao
cumprimento e breve conversa, esqueceu de disfarçar o olhar. A visão, diante da
surpresa, revelou as intenções do estado do espírito!
Os olhos, diante do
reencontro, brilharam como intensa luz. O
enamoramento, pela antiga parceria, mantinha-se como preferência! As desculpas
foram mero disfarce!
O acompanhante decifrou
as reais barreiras no eventual namoro. O beltrano, como manda a norma da
civilidade, levou a fulana a sua casa!
As convivências, dali
em diante, mantiveram-se mera amizade. Aparentes amigos, diante do ocaso do
futuro, instalou-se no cotidiano das relações!
O brilho do olhar suplanta um punhado de explicações e
palavras. Os jeitos, nas entrelinhas das atitudes, denunciam as intenções do
coração!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.rodrigooller.com
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