O velho avó, ao jovem
neto, ensinou a singela prática. O hábito, nas colônias, de fazer o tradicional
fogo. As fumaças, a partir das residências, denunciam sua presença!
Este, no contexto das
cozinhas, aquece e areja os ambientes. Os rigores do frio vêem-se suavizados
com a existência. Águas quentes e cozidas tomam forma nos fogões de lenha!
O ancião, numa certa
data, partiu ao descanso. O cidadão, nas décadas sucessivas, constituiu
família. O churrasco, nos finais de semana, mantinha-se hábito familiar!
O fogo, no seio
familiar, sinalizava bem estar. O cidadão, do velho ancestral, relembrava-se na
proporção da confecção. Este, com gravetos e palhas, valia-se no preparo do
elemento!
O detalhe, para
acelerar o processo de combustão, relacionou-se ao uso da velha banha. As
madeiras e materiais, batizados ou umedecidos, queimavam acelerados!
O carvão avolumara-se
em instantes. Os assados, antes do imaginado, ganhavam ostentação nas brasas!
Os cheiros, num aroma e fome ímpar, difundiam-se pelo lugarejo!
O domínio do fogo
revelou-se a bênção ao gênero humano. Os lares, situado nos interiores e
recantos, perdem expressão e qualidade de vida na proporção da ausência!
As necessidades fazem aflorar velhas aprendizagens e
reminiscências! Certos ensinamentos, uma vez assimilados, perpassam a
existência!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://olhares.uol.com.br/fogao-a-lenha-foto3422193.html
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