Um casal, como
achegados amigos e conhecidos, encontrava-se a conversar no intervalo do baile.
Os assuntos e temas banais da existência foram os enfoques principais!
O ambiente social encontrava-se
repleto de gente. Os frequentadores, entre forasteiros e naturais, reuniam
gente de inúmeras classes e procedências!
O doutor, sendo velho
conhecido da moça, aconchega-se para cumprimentar e estender a mão. O floreio,
de velhos carnavais, adveio certamente à mente!
O boa pinta, formado no
estudo das leis na universidade, ignorou de completo o beltrano. O propósito,
em função da aparente formação e humildade, parecia intencional!
O jovem, junto à
moça, comentou o descaso. A fala resumiu: “– Reparastes a desconsideração? Eu,
nalguma necessidade, recorreria jamais aos seus préstimos. Desaconselho junto
aos meus eventuais serviços”!
O cidadão, nas
conversas informais, relatou o sucedido aos vários amigos. A apresentação e
atitude, por completo, chocou-se com a formação e postura!
A afronta, nalgum inesperado
momento, pode igualmente ser aplicada. O objetivo consistiria em fazer
“experimentar e retribuir do próprio veneno”!
O cidadão, como um
idêntico e semelhante, precisa relacionar-se com os próximos. A condição social
de pouco importa. Uns, no aspecto financeiro, tem mais ou menos sorte!
“Quem apronta cedo esquece; quem leva, guarda e repassa a desfeita”. Os
humanos, por dinheiro e ideias, combatem, matam e rejeitam uns aos outros!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/
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