Uma família, no meio
urbano, sobrevivia da comercialização e produção do leite. As vacas
revelaram-se “as galinhas dos ovos de ouro”!
Esta, como produtora
da economia familiar de subsistência, vivia em função dos animais. Os bichos,
de alguma maneira, recebiam atenção vinte e quatro horas!
A organização social,
naquele singelo espaço, revelava-se ainda a exclusiva produtora láctea. Amigos,
conhecidos e vizinhos, de forma diária, advinham comprar o artigo!
Alguns produtos, da
economia caseira, complementavam a subsistência. Estes, entre outros, podia-se
citar carnes, cucas, manteiga, nata, ovos, pães...
As duas dezenas de vacas,
na hora da ordenha, ganhavam um diverso mimo. A música, de preferência bandinha
(numa determinada rádio), inspirava animação na sintonia!
Os animais, no final
de sábado, obrigaram-se a ouvir a cerimônia religiosa. Estes, das crenças e
superstições humanas, não entendiam “porra nenhuma”!
Os bichos, por falta
de opção, adaptaram-se a barulheira e cantoria. Estes, como inúmeros humanos (em
certos ingratos ambientes), obrigaram-se a ouvir o indigesto!
O enquadramento
animal, aos gostos e padrões humanos, revela-se um desafio. Algumas atitudes fazem
diferença aos autores, porém fazem o descaso aos ouvintes!
Os nobres cumprem suas metas e obrigações mesmo em meio
aos atropelos e empecilhos. Alguns inventam estórias como fossem fazer história.
Os humanos aspiram ao lucro na proporção dos animais seguirem a sina dos
instintos!
Guido
Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://revistagalileu.com
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