Uma esperta e singela
moça, criada nas colônias, procurou inovar no relacionamento. As facilidades de
comunicação, com a Internet, permitiram constantes e fáceis contatos!
A cidadã, no manejo
do acolá e aqui da máquina da informação, conheceu certo parceiro. Este,
morador da megalópole, despertou interesse e paixão pela sua fala mansa!
Os contatos passaram
ser contínuos e diários. A comunicação, nos recursos do site (como almas gêmeas),
“implementou as turbinas”. O amor vencia barreiras e distâncias!
A beltrana, numa
altura, recebeu convite de ir conhecer o fulano. Ela, embonecada e esbelta,
dirigiu-se de avião à megacidade. O bem amado recebeu-a na propagada residência!
A surpresa, de cair o
queixo, sucedeu-se: “- Morador miserável duma infindável favela! Outro submundo
das muitas periferias! Um contraste chocante com a pacata vida do interior!”
A reação extrema e
repentina ocorreu numa meia volta. O retorno, às pressas, fora a escolha. A
casa paterna mostrou-se o porto seguro! A certeza de não “comprar gato por
lebre!”
A menina moça aprendeu
a lição das aventuras amorosas serem arriscadas e complicadas! A escolha sábia obriga
a conhecer bem a parceria (antes de maiores compromissos e doações).
A divisão das misérias pouco encanta e interessa. Averiguar
as realidades ostenta-se um princípio e segredo do êxito dos empreendimentos. O
virtual descreve uma realidade, a prática escreve outra situação!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://presentepravoce.wordpress.com
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