O encanto maior
externa-se na primazia das oportunidades e relações. Os paliativos, nas paradas
do caminho, fraquejam costumeiramente nos momentos necessários e próprios!
Um cidadão, depois de
enviuvado, partiu a nova aventura amorosa. Os filhos crescidos e ocupados
mantinham escasso tempo à conversação e convivência!
A aposentadoria, com
a idade, permitia o ocioso tempo. A solidão, no vazio da moradia, abatia-se
deveras forte! Alguma companhia, às conversas, advinha em boa hora!
O beltrano, nos
eventos festivos, aproximou-se e enamorou-se pela vizinha. As necessidades
mútuas, de convivência, recomendaram a aproximação e união!
O relacionamento, no
contato e visitas mútuas, tomou o sentido da aproximação e enamoramento. As
relações pareciam assumir ares duradouros e íntimos!
A doença, em função
da idade, abateu-se antes do esperado e imaginado. A sicrana, tendo amparado e
cuidado o adoentado marido, queria distância do idêntico flagelo!
O relacionamento,
igualmente em função de diferenças e manias, viu-se desfeito nos dias mais cruciais
e necessários. A decepção e frustração antecipou a derradeira derrocada e
definitiva partida!
Os verdadeiros amigos
e amores conhece-se nas extremas necessidades. As improvisações, como quebra
galhos, perpassam como meros paliativos!
O amor primeiro, em função do inusitado, ostenta-se a
principal reminiscência. As pessoas, dentro das possibilidades, safam-se dos
atropelos, cuidados e dispêndios. A morte, como derradeira viagem, vivencia-se
solitariamente!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://viladasnoivas.org
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