Uma família teve uma
esperada e sonhada menina. Ela, desde o útero, ganhou aquele excepcional amor e
carinho! Uma bênção divina constituía-se no lar!
Os pais, numa altura,
precisaram definir-se por alguma denominação. Ela, como futura cidadã, tinha o
direito ao registro cartorial. A certidão a tornaria um ente social
reconhecido!
O genitor, em função
de algum admirável jogador de bola, insistiu numa homenagem. O nome, com
aparente indefinição feminina ou masculina, ganhou o emprego!
A fulana, com os
anos, cresceu e frequentou a escola. Os percalços, com as contínuas e
frequentes confusões, tomaram vulto. Uma menina via-se chamado como guri!
A senhora moça,
depois da maioridade, passou a odiar a infeliz escolha. Esta, na prática
cotidiana, constituía-se numa “pedra no sapato” (incômodo)!
Quaisquer
interrogações ou perguntas pelo nome revelaram-se aquela via crucis. A vontade,
em momentos, constituía-se em alterar ou mudar os registros!
O paliativo adveio
com a auto-atribuição de apelido! A alcunha, em pouco tempo, substituiu a
original denominação! O nome simplesmente estragava o charme e encanto!
Certas escolhas
convém analisar e refletir bem antes da definição. A contínua repetência, como
o nome no cotidiano da vivência, interfere muito no estado de
espírito!
Nomes comuns e
fáceis facilitam a identificação e os relacionamentos. A invenção de
modismos carece de funcionar a contento. O nome interfere deveras na
auto-aceitação e satisfação pessoal!
Guido
Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.aprocura.com.br
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