Uma
senhora moça, moradora das colônias, manteve uma ímpar infelicidade! Ela, com companheiros
e maridos, carecia de maior sorte!
A
fulana, amplamente conhecida no pacato lugarejo, residia como tradicional
moradora. A viuvez, nos dois primeiros casamentos, fez cedo surgir propostas de
novas relações matrimoniais (com um terceiro elemento).
Os
filhos menores, do primeiro e segundo relacionamento, exigiam alguma presença
masculina. Em quaisquer casas, da zona rural, torna-se difícil a subsistência
na eventual ausência de uma mãe ou um pai.
A
cidadã, por acidentes e enfermidades, perdeu o trio de maridos. A solidez de
espírito, em enterrar três companheiros, mostrou-se digna de admiração e
piedade. Os comentários e falatórios, da má sorte, foram muitos e variados no
seio comunitário!
O
curioso ligou-se ao eventual quarto pretendente. Os candidatos, em função de
temores doutro azar ou tragédia, relutaram em pedir a mão. Estes, apesar dos
desejos, propuseram-se a “correr literalmente da raia”.
A
fulana, como “aparente pé frio”, inspirava temores de fazer outra vítima. O
pessoal procurou evitar de brincar com a sorte! As famílias, de eventuais
pretendentes, cobraram paciência e sensatez!
A
solução, como paliativo, consistiu em buscar novos ares em estranhas terras! Cada
indivíduo com seus azares e bênçãos! O santo de casa carece de fazer maiores
milagres!
Uns, em certos
investimentos e negócios, parecem conviver com o azar. A vida, com os anos e
épocas, revela incontáveis surpresas. O insucesso de uns revela-se o “ganha pão”
(sustento) de outros!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.capriolo.org/pagina.php?pagina=148
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