Um colono, morador
das proximidades da venda, procurou comprar e pegar um saco de farelo. Os suínos,
junto à lavagem, precisariam de algum complemento alimentar.
O colonial, em função
da distância e exclusiva unidade, procurou carregar nas costas. O percurso, de
aproximados quinhentos metros com cinquenta quilos, permitia carregar no lombo.
O trabalho de cangar
os bois. Colocá-los na carreta. Abrir cancelas do potreiro. O serviço parecia
demorado e oneroso. O rápido seria carregar de próprio punho!
O carregador, no meio
do trajeto, depara-se com um velho conhecido. Este, a título de descuido e
propósito de não alevantar o saco, manteve o peso estático nas costas.
O parceiro, no
ínterim, conta uma novidade em cima da outra (com vista de amarrar e demorar).
O indivíduo, com o peso alevantado nas costas, dá vazão à chacota dos
conhecidos e clientes da casa comercial.
O ingênuo, por uns
bons quinze minutos, ficou parado com a meia centena de quilos no lombo. A
imitação de algum burro mostrou-se um cenário próprio!
Os antigos, a título
de gozação, tinham o hábito e passatempo de aplicar peças e trotes. Alguma
tolice, a título de boa nova, via-se difundido aos quatro ventos!
Quem não teve ou tem
as suas burrices e idiotices? O indivíduo, nalgum momento, cai nalguma
artimanha ou “fria” como chacota ou lorota!
Os humanos, a exemplo
dos símios, adoram rir-se dos próximos e semelhantes! A burrice e idiotice alheia
revelam-se razão de boas gargalhadas e gozações!
Uns custam a safar-se das esdrúxulas e incômodas situações.
O esperto previne-se a certos acontecimentos e apertos! A vida, nalgum momento,
prega-nos nobres e sublimes ensinamentos e trotes!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Obs.: História narrada por Lothário Dickel/Boa Vista Fundos/Teutônia/RS.
Crédito da imagem: globomidia.com.br
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