Um cidadão, como
individuo esclarecido e instruído, mantinha o singelo hábito de escutar
notícias. Estas, nos muitos sucedidos diários, viam-se ouvidas na calada da
manhã ao declinar do dia.
O fulano acordava e
ligava o rádio (em determinada emissora). Os sucedidos, nos noticiários,
continuamente eram comentados e repassados. O volume de informação, no espaço
de décadas, criou uma ampla e ímpar cosmovisão.
Quaisquer assuntos e
temas podiam ser comentados e debatidos (como algum especialista ou
profissional da informação). Este possuía opinião própria sobre as muitas e
variadas problemáticas nacionais e sociais.
O aumento da população,
no acréscimo e ampliação das cidades, levou a banalização da selvageria. O
cidadão, a cada dia, tomava conhecimento de mais alguma ímpar atrocidade humana
ou falcatrua aos cofres públicos.
As pessoas, pelo
dinheiro, “destruíam-se literalmente como animais”. O fato levou ao desestimulo
e perdas do amor e encanto às informações! O fulano, com razão de não aborrecer
e estragar o humor, passou a escutar música (em detrimento aos noticiários). Os
ocorridos, de alguma forma, influíam no seu estado do espírito.
O cidadão, no cotidiano das vivências, vê-se surpreendido
com as barbaridades e roubalheiras. As pessoas, de maneira geral, ostentam-se
muito cruéis com os estranhos. A burrice e irracionalidade não têm fim e
limites na existência humana.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://michiganlegion.org/
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