O condutor, numa
singela área urbana, estaciona o carro. Uma dificuldade incrível de achar algum
local de estacionamento.
Os locais públicos,
proibidos ou tomados de veículos, revelam-se restritos. Voltas e mais voltas,
em horário alheio ao trabalho, para localizar algum espacinho!
O cidadão, nesta
procura (nem tinha colocado o pé no asfalto), deparou-se com o inacreditável. A
cortesia monetária, solicitação comum de pedintes, tomou vulto!
Um jovem, podendo ser
filho do condutor, solicita algum "troquinho" (dinheiro). Um moço forte e jovem encontra-se
a pedir dinheiro. Um fato anormal para o bom senso!
Este, na maior cara
de pau, pede alguns reais. A explicação vê-se dada: “- Quebrar algum galho de
emergência!” Alguma necessidade maior exigiria a caridade humana!
O motorista, de forma
repentina, assusta-se com o pedido. Uns singelos reais a mais, entre os muitos
dispêndios, onerariam o proprietário! Valor mórbido para os patrões monetários
nacionais.
A curiosidade relaciona-se
ao emprego do valor. A compra provável liga-se a aquisição de drogas. O vício, disseminado
nos cantos e recantos das cidades, dá as rédeas do comportamento!
Alguma pedrinha de
crack, passível de compra em quaisquer esquinas, vê-se adquirida ao consumo. A droga
descreve uma faceta do retrato da patologia urbana!
O estado e famílias
perderam o controle sobre a situação. Uma civilização doente em meio à selva de
pedra. Preciosas e únicas vidas jogadas no ralo!
Como semelhantes prestam-se a produzir e comercializar o
germe da morte? Estes carecem de pensar nos próprios filhos e descendências? As
leis brandas e inertes, em nome da liberdade, desgraçam e destroem famílias e
vidas!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://centenario-republica.blogspot.com.br
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