Um
senhor, numa vida inteira, labutou para constituir família. Este pode ter
esposa e filho. Os bens foram avolumados de forma morosa e suada!
Os
anos transcorreram rápidos! A velhice achegou-se antes do imaginado! A esposa
antecedeu a morte! O rebento constituiu família!
O
cidadão, como pessoa idosa, viu-se isolado e sozinho neste grande e velho mundo!
As parcerias novas, apesar das várias tentativas, não criaram raízes nos
relacionamentos!
O
filho, com a idade própria, arrumou sua “cara metade” (companhia feminina).
Ela, na casa do sogro, adonou-se do espaço. Os reais donos pareciam marinetes!
A
convivência, em poucos meses, revelou uma dura situação. O rebento tomou o
partido da companheira. Esta, na alheia casa, fazia “sobrar o dono original”.
O
senhor, agora ancião, via-se rejeitado na sua própria residência. Este
sentia-se inconveniente e mal. A nora, numa tremenda indiferença, negava-se a
conversar e travar relações.
O
filho, diante da instigação e tomada de lado, vivia a reclamar e repreender.
Dias difíceis e lamentáveis ocorriam depois duma laboriosa e pacata existência.
As lamúrias e relatos, diante do adverso quadro, sucediam-se junto aos amigos e
parceiros!
A
desconsideração e descuido, com os genitores, revelam-se um problema social! Os
filhos, em função dos compromissos e concorrências, carecem de interesse e vontade
à convivência familiar original.
Muitos, na juventude,
esquecem da situação de algum dia igualmente ficarem velhos. Certos tratamentos
impróprios, em momentos e situações, tornam-se “pesos na consciência” durante a
trajetória terrena. O mau exemplo familiar serve de cobrança e protótipo à
descendência!
Guido
Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://rodopiou.com.br/?m=201208
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