Um cristão, um judeu
e um muçulmano aspiraram a determinado cargo público graduado. Os três, num disputadíssimo
concurso, angariaram a aprovação. As nomeações, depois de meses, sucederam-se
nas instâncias da gestão administrativa!
O trio, diante do
êxito e sucesso, deu-se a nobre missão de agradecer ao Todo Poderoso (criador
dos céus e da terra). A tamanha disputa e conquista, as poucas unidades de
vagas, bem que mereceria uma especial oração de agradecimento e reconhecimento.
O cristão, na igreja,
tratou de externar a crença: “- Deus! Todo Poderoso! Obrigado, através de Jesus
Cristo, por tamanha bênção e graça! Eu, numa data futura, irei cumprir minha penitência!
Procurarei, de joelhos e em orações, subir toda essa imensa escadaria de acesso
ao sagrado templo!”
O judeu, na sinagoga,
manifestou a fé: “- Javé! Deus dos meus ancestrais! Agradeço por conquistar
mais alguma especial fatia da Terra Prometida! Quero continuar tendo a bênção e
força para galgar postos e suplantar os desafetos!”
O muçulmano, na
mesquita, revelou a gratidão: “- Alá! Oh magnífico e magnânimo Deus! Obrigado
pelas tamanhas graças! A aprovação foi mais uma vitória em meio às muitas! A
bondade e caridade não têm limites e fronteiras nas tuas mãos!”
As crenças, no mais íntimo da alma, norteiam os
comportamentos e passos do gênero humano. As pessoas, apesar das acentuadas e
muitas diferenças, aspiram os idênticos propósitos. Os interesses financeiros, revestidos
de escamoteados fins religiosos, são causa principal de atrocidade e guerras.
Guido Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Existências”
Crédito da imagem: http://estudos.gospelmais.com.br
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