Uma
cidadã, numa vida inteira, encontrava-se submissa a terceiros. Ela, na
aposentadoria, pode mudar os desígnios e objetivos!
Esta,
na infância, manteve-se submissa ao mando dos pais. As proibições eram muitas!
O casamento achegou-se! O marido davam as rédeas. O controle íntimo conhecera
“a marcação cerrada!”
Os
filhos, num toque, advieram na família. Estes aumentaram as necessidades e
obrigações. O trabalho, como complemento de renda familiar, tornou-se uma
realidade.
As
dedicações, horários e tarefas viram-se contínuos cobranças na casa e empresa!
O tempo, como descanso ou folga, vieram sempre contados nos minutos! Cobranças
de todos os lados e modos advinham das chefias!
A
fulana, depois de muito contribuir e descontar, conheceu finalmente o almejado
benefício. A viuvez, aos sessenta anos, tinha-se igualmente sucedido!
A
liberdade, com ausência do parceiro e maioridade dos filhos, pode “tomar
as asas da existência”. Esta, dono do próprio nariz, pode organizar finalmente
seus louros dias!
A
organização, na melhor ou terceira idade, relacionou-se a degustar boas
comidas, estender as horas de sono, passear a quaisquer horários, viajar
noutras paragens... Ela pode planejar e ser independente!
A
fulana, em semanas e meses, ganhou fisionomia revitalizada e sadia. Anos
somaram-se ao conjunto das expectativas de vida! Os sorrisos retornaram
aos lábios!
A independência econômico-financeira mostra-se razão de
felicidade. Umas realidades, para uns, mostram-se bastante fáceis; para outros,
no entanto, ostentam-se deveres difíceis. O indivíduo, com folgas e tempo,
adquire maiores ânimos e desejos de vida.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tremdavale.org
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