Os vizinhos, a uns
bons anos, residem poucos metros de distância. As conversas e diálogos
mantinham-se uma impossibilidade ou raridade! Cada morador cuidando das suas
necessidades e obrigações!
As relações nunca implementaram
maior vulto. As pessoas, nas cidades, fazem descaso das vizinhanças. Elas
ostentam-se desconfiadas e querem viver na discrição dos muros e paredes! O indivíduo,
salvo as exceções, pode contar unicamente com os próximos da família!
Dois vizinhos, numa tumultuada
fila de mercado, encontram-se a fazer apressadas compras. Um não enxerga o
outro há semanas! A questão consiste em fazer-se de indiferente ou iniciar alguma
conversação/diálogo!
Um, em meio ao
punhado de gente, toma a dianteira. Este, em bom tom e viva voz, exclama: “- Oh
vizinho! Pelo menos um bom dia! Um cumprimento não faz mal a ninguém!” Outros
acharam graça da situação!
Este deu uma boa
gargalhada e retribuiu a gentileza! O relacionamento, daquele momento em diante
tomou vulto nas relações. O cumprimento, entre as partes e famílias, fizeram-se
um hábito. Os negócios, lá adiante, tomaram vulto!
Um princípio, como
sabedoria popular, afirma: “Melhor um vizinho próximo do que um irmão
distante”. Numa extrema emergência/socorro apela-se a quem? Os humanos, como
seres sociais, precisam um do outro: não tem outra alternativa!
Um bom dia, boa tarde ou boa noite carecem de
maiores desgastes e dispêndios! Os cumprimentos, no final das relações, fazem incrível
diferença nas amizades e relacionamentos. O carismático vê os estranhos e próximos
como companhias e parcerias!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://dicassobresaude.com
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