Uma senhora moça, em
meio ao abarrotado público do bailão, andou entre os muitos frequentadores e
parcerias do evento. Esta, com uma conhecida amiga, circulou nos cantos e
recantos do salão.
As marcas da caça e
simpatia sinalizavam: cabelo loiro com acentuados cachos, maquiagem para nenhum
vivente colocar defeito, perfume com ímpar aroma francês, sorriso franco
estampado no rosto, vestimentas justas para exaltar silhuetas...
Um forasteiro,
aparente homem entre os muitos, vislumbrou aquela espécie rara! Este, num clique,
deparou com aquela meteórica passagem pelo corredor de gente! Este, de forma espontânea
e sem reflexão, externou alguma interrogação!
A pergunta, em forma
de contato e esperta implicância, brotou das profundezas d’alma. A interpelação
mostrou-se gentil e rápida! Este, diante do assombro e olhares dos
desconhecidos, disse: “- Este belo corpo, sorriso e rosto já tem algum dono?”
A sicrana, num
externar do fogo da paixão, rebateu: “- Ainda encontra-se a procura! O dono
talvez esteja aqui!” As almas gêmeas, nos ambientes próprios, cedo achegam-se e
afinam os espíritos! Alguma particularidade, no conjunto da multidão, pode fazer
excepcional diferença e saliência!
Alguém precisa tomar as iniciativas nos relacionamentos.
O indivíduo, na proporção da procura, dificilmente carece de encontrar alguma
segunda cara metade! O cidadão, como boa gente, encontra muita outra especial
companhia!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://forum.jogos.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário