Duas enviuvadas senhoras,
a cada virada de mês, ganhavam seus benefícios previdenciários. Um ganho certo
e fácil! Os recursos, junto ao filho, nora e neto, eram o “ganha pão” dos cinco
membros familiares!
As idosas senhoras,
com suas avançadas idades e de forma repentina, precisaram partir para
instância suprema! Elas, nas décadas de aposentadoria e trabalho, haviam
avolumado significativo patrimônio imobiliário e valores monetários.
O fulano e sicrana,
como herdeiros adotivos, ganharam os espólios. O casal ganhou bens,
instalações, máquinas, moradias, poupanças, terras... A vizinhança, de alguma
maneira, dizia: “- A família ganhou a sorte grande!”
Os amigos e vizinhos,
de uma hora a outra, invejaram a bonança e fartura auferida. Alguém mais, de
forma maldosa, reforçou comentários e falas: “- A família prescindiu-se das
suas duas melhores vacas!”
A alternativa, daquela
data em diante, consistiu em voltar a batalhar pelo dinheiro e sustento. O
caminho, na região do leite, constituiu-se em remontar o antigo tambo e refazer
pastagens!
Ah! Essas afiadas e
maldosas línguas! Elas carregam veneno e verdades nas afirmações e palavras! As
pessoas encontram sempre assuntos e temas para externar opiniões e palpites!
Quem, dispensa aborrecimentos e questionamentos, necessita ignorar falatórios e
fofocas!
Os comentários e conversas sucedem-se nos acontecimentos
e vivências comunitárias. O dinheiro fácil costumeiramente esgota-se antes do
previsto! Certas palavras doem, porém
não deixam de serem verdades!
Guido Lang
“Singelas Fábulas e
Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://noticias.uol.com.br
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