Um ingênuo produtor
queria dar uma de esperto para ganhar fácil. Este, na surdina, inventou de
adicionar alguma água ao leite.
Uns poucos litros, ao
seu produto diário, com razão de faturar (sem maior esforço e ônus). O pouco,
no seu entender, faria escassa diferença no conjunto do total. Os compradores,
na diluição do geral, careciam certamente de descobrir a artimanha.
O recolhedor/transportador,
como de hábito, recolheu alguma singela amostra do leite. O teste, na empresa
de laticínios, apontou problemas. As análises partiram no estudo das diferentes
amostras. O resultado, da fraude, cedo acabou desvendada!
A laticínios, sem
maiores floreios e rodeios, condenou o tanque cheio (seis mil litros do produto).
Alguém cedo precisaria ser o culpado e responsável pelo ressarcimento dos
prejuízos. A cobrança, de imediato, recaiu sobre o autor/culpado da façanha.
Este, numa aparente
esperteza (na sua santa burrice), necessitou indenizar a carga inteira. O
eventual escasso lucro, de uns míseros litros, custaram-lhe meses de ordenha,
pastagens e trabalho. A choradeira e lamúria certamente não faltaram!
A conversa de
fraudador, apesar do pedido de discrição e sigilo, espalhou-se pela comunidade.
O produtor aprendeu a importância de ser honesto e descartar hipóteses de ser
otário. O ônus serviu de protótipo para inibir outros eventuais mal
intencionados!
Um ingênuo, querer ludibriar outros bem mais espertos,
mantém-se uma burrice e dificuldade. Certas amargas experiências, por família e
gerações, servem de excepcionais aprendizados e exemplos! A honestidade e
transparência evita aborrecimentos e transtornos.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.portaldoagronegocio.com.br
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